quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Votar ou não votar...

Eu estava para aqui a pensar se vou votar, ou não. Ah e tal e os absentistas e o camandro e tal e coiso. Pois eu também acho, mas nos entretantos a pessoa pensa assim: tenho um candidato frouxo e outro de que não gosto. Não interessa quem é quem, o que para o efeito, tanto faz, são só cá coisas minhas. Sabendo à partida que um presidente neste país faz sempre dois mandatos e não faz mais porque tal não lhe é permitido, parece-me que a coisa já está minada à partida, pronto, é aquela coisa da falta de opção do povo e mal por mal deixa cá votar neste que até já conheço, e como até acho que já me estou nas tintas, olha que seja. Gabo a paciência é para os que vão a votos com um candidato presidente em funções, mas está bem.



Por outro lado entre um frouxo e uma antipatia visceral, não sei o que fazer. Se a antipatia me faz andar os nervos em estados estranhos e cinco anos dá o que pensar, um frouxo também me altera a massa cerebral. Questões de pele. E isto parecendo que não, faz toda a diferença. Talvez me socorra do científico e mais que comprovado método do andolitá. Primeiro um andolitá para o voto, não voto. Depois outro andolitá entre candidatos, caso o primeiro andolitá tenha pendido para o voto. E pronto, assim como assim, este país já anda no andolitá há imenso tempo.

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