Madrugada de 17 de Dezembro de 2009.
Dormia eu descansada assim como a maior parte dos portugueses às 01h37 fazem..., quando acordo sacudida por um sismo. Levantei-me de imediato e corri ao quarto da minha irmã a ver se estava bem, encontro-a branca, com o candeeiro no chão a tentar acender a luz, diz-me que temos de sair imediatamente de casa, acordamos uma amiga que mora connosco que se encontrava deitada sem qualquer reacção e enrroladinha no edredon aterrada. Lá se levanta, calço umas sapatilhas, pego numa garrafa de agua e a minha irmã num pacote de bolachas maria e saímos escadas a baixo. Moro num 10ºandar... Passados alguns minutos encontramo-nos na rua, em frente do prédio a decidir para onde devíamos ir, encontramos uma vizinha com um filho ao colo e outro pela mão que nos disse que lhe tinham caído vários quadros em casa, e que o sismo pareceu-lhe forte para nos afastarmos o que conseguíssemos dos prédios altos, caso repetisse o sismo, ou ainda piorasse a magnitude do mesmo. Decidimos ir para um lugar perto de casa, com menos prédios, ao pé de uns cortes de ténis, com algumas árvores, mas foi o melhor que arranjámos dada a urgência.
Ficamos as três a conversar a falar com os meus pais que estavam em Beja que também sentiram o sismo mas estavam bem mais calmos que nós. Emprestei também o telemóvel a minha amiga que falou com a mãe, dentro de uns minutos um casal mais velho que passou por nós ficou a conversar connosco sobre a experiência deles, no caso deles estavam acordados quando sentiram o sismo, a esposa estava a preparar um trabalho para a sua tese de mestrado, o senhor estava na cozinha e viu o tomateiro que tem num vaso a abanar todo e ainda quando saíram de casa estava a abanar, estivemos mais de uma hora a conversa, e só por volta das 03h00 voltamos para casa, com o sentimento de que estamos cá de passagem bem à flor da pele. Pusemos os colchões das camas demoramos um pouco a adormecer, mas lá se passou. No dia a seguir bem nos apercebemos da nossa fragilidade, e das formas como agimos, o que deveríamos ter feito melhor se o sismo fosse mais forte... como se diz, just in case!!
Aqui está uma das notícias deste sismo:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1449732
Aqui podem encontrar um pdf bastante útil para em caso de sismo saberem o que fazer:
http://jump.fm/OSYTD
(para fazer o download puxem para baixo a página e cliquem onde diz Save this file to your PC: click here) Espero que vos seja útil!
Ficamos as três a conversar a falar com os meus pais que estavam em Beja que também sentiram o sismo mas estavam bem mais calmos que nós. Emprestei também o telemóvel a minha amiga que falou com a mãe, dentro de uns minutos um casal mais velho que passou por nós ficou a conversar connosco sobre a experiência deles, no caso deles estavam acordados quando sentiram o sismo, a esposa estava a preparar um trabalho para a sua tese de mestrado, o senhor estava na cozinha e viu o tomateiro que tem num vaso a abanar todo e ainda quando saíram de casa estava a abanar, estivemos mais de uma hora a conversa, e só por volta das 03h00 voltamos para casa, com o sentimento de que estamos cá de passagem bem à flor da pele. Pusemos os colchões das camas demoramos um pouco a adormecer, mas lá se passou. No dia a seguir bem nos apercebemos da nossa fragilidade, e das formas como agimos, o que deveríamos ter feito melhor se o sismo fosse mais forte... como se diz, just in case!!
Aqui está uma das notícias deste sismo:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1449732
Aqui podem encontrar um pdf bastante útil para em caso de sismo saberem o que fazer:
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