terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

As razões da mudança de hora

A mudança de hora significa que a cada Outono os relógios são atrasados uma hora, e que em todas as Primaveras são adiantados, com o objectivo de poupar energia.
A Rússia anunciou este ano que vai eliminar a mudança de horário e que a próxima Primavera será a última vez que os russos vão adiantar o relógio, passando a hora russa ser a GMT+4. O presidente russo, Dmitri Medvedev diz que “tomei a decisão de cancelar a passagem para a hora de Inverno a partir do próximo Outono. Transmitiu esta directiva nesse sentido ao governo", declarou Medvedev num encontro com jovens cientistas.

A mudança da hora é obrigatória em toda a União Europeia e começou a generalizar-se em 1974, durante a primeira grande crise do petróleo, quando alguns governos decidiram adiantar os relógios numa hora durante o meses de mais luz, entre Março e o final de Setembro para reduzir o consumo de electricidade.

Em 1981, adoptou-se a primeira directiva comunitária, que foi renovada a cada 4 anos até Janeiro de 2001, em que o Parlamento e o Conselho da União aprovaram a nona mudança, dando carácter indeterminado na mudança da hora. O Governo português decidiu que no último domingo de Março os relógios adiantam uma hora e que se atrasam uma hora no último fim-de-semana de Outubro.

São muitos os opositores de uma medida cujos resultados económicos são desconhecidos com exactidão até na própria EU, e qual é o seu impacto, especialmente no Verão, devido à localização geográfica dos países. “Daí a dificuldade – reconhece a EU – de alcançar conclusões universais".
A mudança de horário, de acordo com especialistas, suporta-se melhor no Outono do que no Verão, no entanto em ambos casos afecta o relógio biológico das pessoas e provoca distúrbios no sono, especialmente em crianças e em idosos.
A mudança afecta muitos bebés e um pouco menos os adultos. Para os mais pequenos é pior no Verão, porque têm de se levantar uma hora mais cedo. No entanto, as consequências não são graves, "os problemas duram pouco tempo e o nosso organismo acaba por se habituar. É uma questão de dias “É necessário, diz a Comissão Europeia num relatório, entre um a sete dias para que a hora de acordar, a temperatura e a qualidade do sono se adaptarem ao novo horário. De um modo geral, os distúrbios desaparecem entre uma a duas semanas.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

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